Folhas Jogadas
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Ditadura
"Secundaristas, Universitários
Desaparecidos nos armários
Libertários... Esquecidos
Baleados a perder de vista...
Agitados, exilados,deportados...
Barulhentos no auge do silêncio
Torturados, evacuados no tempo...
Armas de uma memória
Histórias da nossa história"
Teresina - 07/05/2014
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Filha da Luz
Um tambor ecoa ao longe e ela corre
ela que é filha dos ventos, do sol, da luz.
Ela corre aos brados se jogando na imensidão da corrida
Tudo passa por ela, ela vê tudo, quando se pega está voando.
Filha da Luz...
Criança de um milhão de contos
Mulher de um milhão de encantos, ela corre pela vida.
Fogo nos olhos, coração pulsando
Ela corre armada se jogando na escuridão do ventre da terra
Filha da Luz...
Ela alcança o tambor e entoa cânticos de guerra
Assume o tambor e organiza a marcha dos exércitos celestiais
Canta derrubando o que quer que seja mal
Filha da Luz...
sábado, 18 de maio de 2013
A-WA
Procurando a luz da alma em um espaço de obscuridade
Numa verdadeira disparidade.
Gritando ao quatro ventos o quão bom é ser humano
Tento algo por trás do pano.
Achar na solidão a companhia
O cotidiano que nega a explosão da alma em outros milhões de pedacinhos de alma...
Mas ela explode, vira luz
Glória, Vitória, Memória...
A luz da alma que transpassa a história
e por séculos e séculos mantém a forma... a luz
Sem pele, sem casca, sem casa... só luz
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Santuário
בְּמִקְדָשׁוֹ תָּגֵל נַפְשִׁי
Adon Olam
Subindo a montanha
no encalço de um verdadeiro amor
Uma graça que abraça
Um vento que afaga
Sentindo a brisa do mar,lá embaixo
A vida se faz grande
Água,fogo,terra,e ar
juntos para purificar
e não só isso,vem pra levar as dores
e lavar as portas do seu santuário
Santuário que não é físico
mas representa ou abriga o mundo
O encontro da terra com algo mítico
Trazendo a paz enfim,ao fundo
Olhos fechados,sentindo a terra
Num instante penso na vida sem guerras
que essa misericórdia proporciona
Sentimentos dançam com o vento
e finalmente eu entro
Na casa da beleza,vestido com a pureza
recebendo bençãos de algo
que não conheço,mas sei que é grande
Amém
Adon Olam
Subindo a montanha
no encalço de um verdadeiro amor
Uma graça que abraça
Um vento que afaga
Sentindo a brisa do mar,lá embaixo
A vida se faz grande
Água,fogo,terra,e ar
juntos para purificar
e não só isso,vem pra levar as dores
e lavar as portas do seu santuário
Santuário que não é físico
mas representa ou abriga o mundo
O encontro da terra com algo mítico
Trazendo a paz enfim,ao fundo
Olhos fechados,sentindo a terra
Num instante penso na vida sem guerras
que essa misericórdia proporciona
Sentimentos dançam com o vento
e finalmente eu entro
Na casa da beleza,vestido com a pureza
recebendo bençãos de algo
que não conheço,mas sei que é grande
Amém
sábado, 26 de maio de 2012
MEU RECIFE

"Que adianta se o Recife está longe e a saudade é tão grande que eu até me embaraço.
Batidas de bumbo, s
ão maracatus retardados chegando à cidade cansados com seus estandartes no ar.
Ô saudade,saudade tão grande"
Antônio Maria-Frevo nº 1 do recife
Coração que pulsa incandescente sobre as águas
Águas que te banham,te inundam
Inundações de alegria,ao som do frevo
Frevo que é a tua bandeira,tua dança
Dança que encanta como ninguém
Ninguém é mais forte
Meu bravo leão do norte
Contigo a sorte não poderia ser mais favorável
Com tuas tardes amáveis e tua terra quente
onde não há inverno.
Pontes que contam tua história
Rios que cantam tua glória
Bancos que guardam tua memória
Ruas belas e simplórias
Rua Direita,Nova e da Aurora
Imperatriz,a Dantas e a da Hora
Calor que as vezes não se suporta
Em ruas sinuosas e tortas
Em avenidas imensas onde só a pressa importa
Onde ganhas vida
Um povo de sangue quente
Nada é mais belo que a tua gente
Enfrentam o que vem pela frente
Plantando do amanhã,a semente
Terra de artistas,Terra do talento
Terra de canções impermeáveis ao tempo
De todos que lutam contra o vento
Infelizmente,uma terra de contrastes
e de violentos embates que levam da vida teus rebentos
Mas é teu próprio povo que vem te destruindo
Teus velhos prédios históricos de tinta preta vem se cobrindo
O lixo ta no teu cotidiano,violência nem se fala
Só se liga pra dinheiro e o teu governo se cala...
Mas eu fico com tuas paisagens
Teu por do sol as margens,do nosso capibaribe...
Cidade dos manguezais,de musicalidade pulsante
Hoje estou longe de ti
e a saudade é cortante.
Mas,sei que vou voltar
meu bravo leão do norte
Por tudo que em ti existe
mesmo depois da morte
SERÁS SEMPRE MEU RECIFE...
O grito
Reverberando das crateras mais profundas da garganta
Ele surge como a expressão do desespero
Um gigante adormecido,vem
Alto,claro,retumbante,pra limpar
E um coração fraco,machucado,entristecido
enlouquece com a dor e a lucidez do próprio grito...
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